sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Você sabia??

A exposição à telas prejudica o desenvolvimento da criança!

 Um estudo divulgado no periódico Archives of Disease in Childhood, pelo pediatra Aric Sigman, relata a necessidade de restringir o tempo de exposição de crianças e adolescentes a aparelhos com telas, como televisões, computadores, videogames, tablets e até smartphones. Sigman alerta para o fato de que, além de estarem passando cada vez mais tempo em frente a telas, as crianças são expostas a esse tipo de tecnologia cada vez mais cedo, aumentando o risco de problemas como o déficit de atenção.

 O artigo, que reúne resultados de diversos estudos sobre o assunto, mostra que o tempo passado em frente às telas traz riscos à saúde que vão além dos perigos do comportamento sedentário. "Um tempo de exposição prolongado eleva os riscos à saúde independentemente do nível de exercícios moderados a intensos que a pessoa realiza diariamente", afirma Sigman na pesquisa.

Outras pesquisas citadas por Sigman ligam a exposição a transtornos de atenção. "Um estudo com 2.623 crianças mostrou que aquelas que assistiram à elevisão de zero a três anos tinham um aumento significativo no risco de desenvolver distúrbios de atenção aos sete anos de idade. Para cada hora diária assistindo à televisão, houve um aumento de 9% nos diagnósticos de transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH)", diz o pesquisador.
Diante desses dados, Sigman aconselha que os pais imponham regras aos filhos, limitando o tempo que assistem à televisão e utilizam tecnologias digitais como computadores e videogames portáteis. A recomendação é, dos três aos doze anos, uma hora diária de exposição no máximo. Até quinze anos, uma hora e meia e, acima dos dezesseis, duas horas.
Ele também desaconselha a presença de telas no quarto das crianças e recomenda que informações sobre o assunto sejam incluídas nos materiais informativos oferecidos nas maternidades como uma forma de conscientizar os pais e incentivá-los a tomar atitudes que reduzam o tempo de exposição das crianças a telas. "Outro fator importante é dar o exemplo. O tempo que as crianças e seus pais passam em frente às telas está intimamente relacionado: crianças que vivem em casas em que há intenso hábito de assistir à televisão são mais propensas ao mesmo hábito em quantidade excessiva", diz Sigman. Para Reibscheid, é importante incentivar as crianças a desenvolverem outros tipos de atividade, como a leitura e as brincadeiras longe das telas.


E na sua opinião, quando devemos introduzir as "telas" na vida de uma criança?

domingo, 14 de outubro de 2012


Internet pode afetar o cérebro como álcool e cocaína

Uma pesquisa realizada pela universidade Jiao Tong University Medical School da China, revela que pessoas viciadas em internet podem ter alterações no cérebro semelhantes às causadas por drogas

 


O estudo foi publicado no periódico PLoS One, a pesquisa, financiada pela Fundação de Ciências Naturais da China, analisou imagens de cérebro de 17 adolescentes viciados em internet e as comparou com 16 jovens saudáveis. Os resultados mostraram danos nas fibras de massa branca cerebral que conectam regiões envolvidas no processamento das emoções, atenção, tomada de decisão e controle cognitivo. Alterações semelhantes já foram observadas em estudos com pessoas viciadas em álcool e cocaína.


O estudo relacionou, pela primeira vez, o vício pela internet e danos ao cérebro. Os dados mostraram que viciados em internet possuem alterações no cérebro semelhantes às pessoas viciadas em drogas como a maconha e a cocaína.
,Esta descoberta poderá nos ajudar no desenvolvimento de novas abordagens de tratamento. 


Em sua opinião quais medidas familiares e educadores devem tomar em relação à este vicio? 

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Você é viciado em internet? Faça o teste e tire suas duvidas:



1- Você se preocupa com a internet; pensa sobre as atividades virtuais anteriores ou fica antecipando quando ocorrerá a próxima conexão?
2- Você sente necessidade de usar a internet por períodos de tempo cada vez maiores para se sentir satisfeito?
3- Você já se esforçou para parar, diminuir ou controlar o uso da internet e fracassou?
4- Você fica inquieto, irritado, mal humorado ou deprimido quando tenta diminuir ou parar de usar a internet?
5- Você fica online mais tempo do que pretendia originalmente?
6- Você já prejudicou ou correu o risco de perder um relacionamento significativo, emprego ou oportunidade educacional ou profissional por causa da internet?
7- Você já teve que mentir para esconder a extensão do seu problema com a internet?
8- Você usa a internet como uma maneira de fugir de problemas ou aliviar um humor desagradável, como impotência, culpa, ansiedade ou depressão?
Se você respondeu SIM para mais de cinco (05) perguntas, é considerado dependente de internet. 

terça-feira, 9 de outubro de 2012

Como surgiu a internet?


A Internet teve origem no trabalho de uma das mais inovadoras instituições de pesquisa do mundo: a Agência de Projetos de Pesquisa Avançada (ARPA) do Departamento de Defesa dos EUA. Quando o lançamento do primeiro Sputnik (fins da década de 1950) assustou os centros da alta tecnologia dos EUA, a ARPA empreendeu várias iniciativas ousadas, algumas das quais mudaram a história da tecnologia e anunciaram a chegada da Era da Informação em grande escala.


O sistema tornava a rede independente de centros de comando e controle, para que a mensagem procurasse suas próprias rotas ao logo da rede, sendo remontada para voltar a ter sentido coerente em qualquer ponto da rede. Quando mais tarde a tecnologia digital permitiu o empacotamento de todos os tipos de mensagens, inclusive de som, de imagens e de dados, se criou uma rede que era capaz de comunicar-se sem usar centros de controles.


A primeira rede de computadores que se chamava ARPANET (homenagem ao seu patrocinador) entrou em funcionamento em 1° de setembro de 1969, mas os cientistas começaram a usá-la para suas próprias comunicações, chegando a criar uma rede de mensagens entre entusiastas de ficção científica. A certa altura tornou-se difícil separar a pesquisa voltada para fins militares das comunicações cientificas e das conversas pessoais.

Uma vez privatizada, a Internet não contava com nenhuma autoridade supervisora. Diversas criações durante todo o desenvolvimento da Internet assumiram alguma responsabilidade informal pela coordenação das configurações técnicas e pela corretagem de contratos de atribuição de endereços. Duas empresas, a MINITEL empresa francesa e a ARPANET empresa norte americana foram precursoras da Internet, e eram financiadas pelo estado.
 A Teletel, rede alimentadora dos terminais da MINITEL, acabou conquistando a França e sendo usada na grande maioria dos lares franceses. Todo esse sucesso deve-se ao comprometimento do governo francês e também porque seu uso era simples, objetivo e acessível ao cidadão comum. Depois se introduziu a rede de bate papo que acabou sendo uma grande descoberta. Com o tempo o serviço francês ofereceu a opção de uma Internet paga e a nível mundial. As vantagens que isso trouxe permanecem até os dias de hoje. Muitos computadores são portáteis, se comunicam entre si sem necessidade de sistema operacional próprio.
 O poder de processamento, os aplicativos e os dados ficam armazenados nos servidores da rede, e a inteligência da computação fica na própria rede: os sítios da Web se comunicam entre si e tem à disposição o software necessário para conectar qualquer aparelho a uma rede universal de computadores, permitido que a rede se tornasse um verdadeiro sistema de processamento de dados. A lógica do funcionamento de redes, cujo símbolo é a Internet, tornou-se aplicável a todos os tipos de atividades, a todos os contextos e a todos os locais que pudessem ser conectados eletronicamente. O surgimento dessas novas tecnologias, principalmente a famosa Internet, um meio de comunicação que além de beneficiar quem a explora, acaba fazendo do mundo um sistema bastante avançado, com vantagens e técnicas para a melhoria do contato, da produção e do conhecimento.




As informação aqui prestadas podem ser encontradas no livro de Manuel Castells, A sociedade em rede (1999), neste o autor procura apresentar como ponto inicial a revolução da tecnologia da informação analisando a complexidade da nova economia, sociedade e cultura em formação.

terça-feira, 2 de outubro de 2012

Para Você o que é "Um viciado em internet?" Você conhece ou se acha um? 

O que passamos aos nossos filhos, amigos, irmãos... Será que nossa convivência  com as pessoas mais próximas revelam se somos dependentes ou se influenciamos quem nos cerca com a aproximação da internet?
Você já se pegou pensando em como nossa geração de internautas verá o mundo, ou como será as relações entre sociedade e internet daqui a um século?
Pois bem, sinta-se a vontade em questionar =)